Segurança eletrônica

Tendências tecnológicas para a segurança eletrônica

Segurança eletrônica: acompanhe as tendências de tecnologia para esse segmento e qual a sua importância para as empresas

A transformação digital tem sido uma constante no mundo. Cada dia mais as tecnologias são aperfeiçoadas, principalmente as que são direcionadas ao uso pelas empresas.

Nos últimos anos, essa evolução tem sido acelerada graças aos efeitos da pandemia da COVID-19, que impulsionou o uso e aperfeiçoamento de muitas tecnologias.

Um nicho que definitivamente chama atenção é o da segurança eletrônica, por ser de grande importância para as empresas. Ainda mais pelo crescimento de estatísticas de criminalidade nos últimos anos.

Por isso, é importante estar ciente das tendências desse nicho de mercado para garantir que você tenha uma empresa mais segura possível.

O que é segurança eletrônica e qual sua importância?

O setor de segurança eletrônica nada mais é do que o desenvolvimento de dispositivos tecnológicos que monitoram, identificam, detectam, e até inibem a atividade criminosa. Essa atividade é realizada através de câmeras, sensores, ou softwares, por exemplo.

Os dispositivos dedicados a isso geralmente atuam em três frentes principais: 

  • Inibição de atividade criminosa por meio de monitoramento (captação de imagem ou som, por exemplo)
  • Gravação e preservação desses dados captados
  • Emissão de alertas em casos de atividades suspeitas

Ela evita e afasta ações criminosas, sendo muito importante para as empresas e lojas de comércio. Além da segurança, ela oferece vigilância permanente, privacidade e, se necessário, integração entre sistemas diferentes.

Algumas outras vantagens importantes são:

  • Segurança no local de trabalho
  • Monitoramento rápido de segurança
  • Análise mais detalhada de informações
  • Maior controle interno
  • Bom custo-benefício
  • Monitoramento independente do lugar

Assim, com a segurança eletrônica você tem a tranquilidade de saber que sua empresa tem várias camadas de segurança para evitar imprevistos.

Quais foram os impactos da pandemia no compartilhamento de dados?

Como citado anteriormente, a pandemia trouxe muitas mudanças e hoje em dia o mundo já não é o mesmo que conhecíamos antes de sua chegada. A transformação digital já vinha acontecendo, mas foi acelerada devido ao isolamento social e a necessidade das empresas de manter sua competitividade.

O compartilhamento de dados é a crescente mais relevante nesse período, principalmente devido ao Home Office, que se tornou uma prática comum por questões de saúde e segurança.

Porém, muitos negócios não têm ciência das boas práticas de transferência de arquivos, e isso pode ter consequências graves para eles. Esse fator tem gerado preocupações sobre essa prática, principalmente pelo alto índice de ciberataques no contexto geral da segurança eletrônica.

Segundo o Relatório de Ameaças Cibernéticas da SonicWall, o Brasil registrou cerca de 9,1 milhões de ciberataques, se encontrando na 5º posição do ranking mundial de países que mais sofrem com ameaças cibernéticas.

Essa atividade criminal pode causar impactos significativos para as empresas, como danos à reputação do negócio e grandes perdas financeiras.

Impactos da LGPD no compartilhamento de informações

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) entrou em vigor em 2021 e exige que os órgãos públicos e empresas mudem sua forma de tratar os dados das pessoas, reformulando a maneira que coletam e armazenam informações.

A principal mudança que essa lei trouxe é o consentimento claro dos clientes para o uso de suas informações, em formulários das páginas da empresa e qualquer outro momento que eles forem utilizados.

Assim, caso aconteça qualquer vazamento dos dados de um indivíduo, a Lei garante que a empresa seja responsabilizada, e podem ser multadas em até 2% de seu faturamento. 

Quais são as tendências para segurança eletrônica?

Dadas as mudanças que a transformação digital trouxe para o mundo corporativo, há algumas tendências iminentes na segurança eletrônica com o objetivo de assegurar a proteção de dados e informações sensíveis.

1. Segurança na Nuvem

A nuvem já é um recurso muito utilizado pelos negócios para armazenamento e compartilhamento de arquivos, e a tendência nos próximos anos é um maior investimento na área. Segundo um levantamento feito pela IDC Latin America IT Investment Trends 2021, 39% das empresas entrevistadas pretendem aumentar seu investimento no uso da nuvem.

Esse e outros dados levantados sobre o futuro desse segmento impulsionam consequentemente o aperfeiçoamento dessa tecnologia para garantir uma melhor segurança para os dados dos usuários.

2. Gerenciamento remoto

Uma área que com certeza ganhou notoriedade devido ao crescimento da prática de Home Office, o gerenciamento remoto sem dúvidas vai passar por melhorias e transformações futuramente.

Entram nesse ponto as aplicações com capacidade de programação em fases horárias, automação de equipamentos, abertura e fechamento de portas e dos locais, e qualquer outra melhoria que possa ajudar as empresas no controle remoto.

3. Controle digital

Outro ponto relevante são as tecnologias de controle e gestão empresarial, que devem se adequar ao trabalho remoto como, por exemplo, sistemas para controle de acesso sem contato físico.

Ou até mesmo soluções com reconhecimento facial ou de íris que ajudam a garantir uma segurança otimizada contra invasões e acessos indevidos.

4. Conscientização do funcionário ou colaborador

No contexto geral desse cenário tecnológico nas empresas, muitos colaboradores não estão acostumados a novas implementações digitais de segurança eletrônica ou não entendem a importância de suas melhores práticas.

Por isso, é essencial que os negócios invistam tempo e, se necessário, dinheiro para conscientizar os usuários dessas tecnologias. Assim, é possível garantir que não haja o mau uso e outras práticas não recomendadas que possam comprometer a segurança da empresa.

Pode-se concluir que a segurança eletrônica é importante para que as empresas mantenham uma boa reputação no mercado. 

Dito isso, também é preciso que a empresa fique ciente e entenda as frustrações que podem ocorrer durante a transferência de arquivos.

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