Realizar transferências de arquivos é algo que se tornou parte do cotidiano das empresas. É normal que as empresas utilizem métodos diferentes para transferir e compartilhar arquivos, como compartilhar via Slack, por exemplo, ou até mesmo pela nuvem, como Google Drive.
Se tratam de métodos simples e rápidos para enviar arquivos. Entretanto, muitas empresas não têm políticas definidas em relação a transferência e a segurança desses arquivos.
Por isso, elas podem estar colocando o seu negócio, suas informações e de seus clientes em risco ao realizar essa prática de maneira inadequada.
Pensando nisso, esse post tem como objetivo deixar claro quais são os maiores riscos quando as transferências de arquivos são realizadas de forma não segura.
Qual é a forma mais rápida de transferir arquivos na empresa?
Hoje em dia há várias opções disponíveis para que a empresa e seus colaboradores façam a transferência de arquivos. Algumas delas são:
- Envio por E-mail;
- USB ou Pen Drive;
- Compartilhamento em Nuvem.
Porém, apesar de se tratarem de métodos relativamente rápidos e simples, podem apresentar riscos de invasão ou vazamento de dados.
Quais são os possíveis riscos na Transferência de arquivos?
A prática de transferência de arquivos, por si só, já representa um risco considerável. Isso, porque na maioria das vezes, elas são feitas sem criptografia para proteção, podem ser enviadas para o destinatário errado por e-mail, ou até mesmo serem utilizadas de maneira inadequada por quem recebê-las.
Essa prática é ainda mais acentuada no momento atual, no qual muitas empresas estão atuando por meio de Home Office e precisam transferir arquivos para uso interno ou para seus clientes. Consequentemente, as oportunidades para criminosos cibernéticos realizarem invasões ou roubo de dados sensíveis aumentaram.
Portanto, acompanhe abaixo os riscos que as empresas correm ao realizar a transferência de arquivos.
1. Acesso de cibercriminosos
Esse é um dos riscos mais comuns quando não se utiliza métodos seguros e especializados para a transferência de arquivos confidenciais.
Quando ela é feita por FTP (File Transfer Protocol), ou Protocolo de Transferência de Arquivos através de uma rede específica ou de computador para um servidor, abre brechas para invasão de criminosos cibernéticos.
2. Exposição de credenciais do usuário
A falta de um controle centralizado sobre as permissões de acesso e compartilhamento facilita o acesso às informações dos usuários pelos cibercriminosos.
Nesses casos, tendo posse de e-mails ou senhas, hackers podem utilizá-los de forma maliciosa para roubar credenciais de acesso e visualizar informações pessoais ou outros dados sensíveis.
3. Riscos de transferências não autorizadas
Quando a empresa não tem protocolos definidos ou auditoria centralizada para controlar a transferência de arquivos, é muito simples que o usuário realize transferências não autorizadas para terceiros.
Ou seja, a falta de controle interno na empresa pode facilitar o vazamento de informações do negócio e de clientes.
4. Falta de controle e vazamento de dados
É muito comum que os colaboradores, com a falta de uma ferramenta aprovada para uso pela empresa, utilizem seus próprios métodos para enviar arquivos.
Desta maneira, não há um controle sobre quem está compartilhando, quais dados estão sendo compartilhados e quem tem acesso a eles.
5. Arquivos infectados e invasão
Pela falta de padronização e políticas para transferência de dados confidenciais, os usuários podem utilizar senhas fracas, e colocar suas próprias configurações e permissões de compartilhamento.
Além disso, muitas plataformas não possuem o mesmo nível de criptografia, e permitem que os usuários aceitem arquivos de terceiros, o que facilita a entrada de arquivos infectados com vírus ou malwares, que podem representar alto risco para a empresa.
Como proteger os dados na Transferência de arquivos confidenciais?
Há algumas recomendações de boas práticas que podem ser utilizadas pelas empresas:
- Escolha um serviço que oferece criptografia de ponta a ponta. Isso protege a empresa contra hackers externos e também impede que a própria provedora do serviço visualize seus dados;
- Sempre verifique as configurações de permissão. A maioria dos serviços permite uma opção de compartilhamento público, mas isso significa que qualquer pessoa com o link correto pode ter acesso e baixar seus arquivos;
- Execute auditorias em seus arquivos para ver quem os está acessando. Se um arquivo não for mais necessário, remova-o inteiramente de seu sistema de nuvem.
Também é de extrema importância estar atento no que diz respeito a segurança de informações e dados sensíveis, principalmente com a vigência recente da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Por isso, preparamos um material especial sobre “Boas práticas para proteger os dados sensíveis da sua empresa”. Acesse e fique por dentro de como garantir a segurança de seu negócio e de seus clientes.