Para realizar uma transferência de arquivos segura, empresas utilizam sistemas que garantem a troca de informações velada. E, para isso, a criptografia RSA é uma aliada.
A criptografia é uma das soluções encontradas para manter a segurança de dados, principalmente, em transferências de arquivos. Isso, porque permite armazenar e enviar as informações sem que pessoas não autorizadas possam interpretá-las.
Atualmente, há diversas maneiras de criptografia. O algoritmo RSA foi desenvolvido por meio de chaves assimétricas e é considerado um método de criptografia dos mais eficazes.
O que é a criptografia RSA?
A criptografia RSA se faz da utilização do algoritmo RSA, um dos mais seguros existentes atualmente. Desenvolvido por Ron Rivest, Adi Shamir e Leonard Adleman, cuja as iniciais dos seus sobrenomes formam a sigla que dá nome ao algoritmo, foi um dos primeiros sistemas de criptografia a ser criado.
O RSA é considerado o primeiro algoritmo de criptografia assimétrica disponibilizado em grande escala com o público. Tem como objetivo construir chaves públicas e privadas por meio de números primos. A chave em questão é uma informação confidencial e restrita capaz de controlar a operação.
Como já dito, esse tipo de criptografia é um dos mais confiáveis, por isso, é comumente utilizado para transferências de arquivos seguras. O algoritmo RSA também destaca-se quando falamos sobre assinatura digital, sendo o primeiro a possibilitar a operação.
Chave de criptografia assimétrica
O RSA utiliza chaves assimétricas para realizar a criptografia. Isso significa que utiliza duas chaves diferentes, sendo uma delas pública e outra privada, que serão vinculadas de maneira matemática.
Basicamente, as chaves são representadas por grandes sequências de números emparelhados um ao outro. Por não serem idênticos, enquadra-se à assimetria. Assim, é mantido em segredo pelo usuário a chave privada, enquanto é compartilhada entre os destinatários a chave pública.
Criptografia RSA: como funciona
Este tipo de criptografia parte da criação do par de chaves, que multiplicadas, podem gerar o algoritmo capaz de criptografar e descriptografar as informações transferidas.
Assim, gera-se as chaves pública e privada, dois grandes números primos, antes da execução das funções. E, a partir de fórmulas, os textos cifrados e simples serão criados.
História da criptografia RSA
A criptografia RSA nasce a partir da Teoria dos Números. O algoritmo foi desenvolvido por Ron Rivest, Adi Shamir e Leonard Adleman por conta da dificuldade de fatoração de um número em seus componentes primos, tendo artigo publicado pela primeira vez em 1977.
Como é conhecido, números primos podem apenas ser divididos por eles mesmo ou por 1. E, baseado nesta premissa, a criptografia utiliza da multiplicação de dois números extensos e primos para formar uma chave pública. Desta forma, a fatoração pode levar anos.
Considerando isso, o algoritmo se torna uma maneira muito segura de transferir arquivos com operações criptografadas. Por utilizar funções logarítmicas que mantêm a complexidade para resistir às interrupções, o algoritmo é uma maneira de assegurar a criptografia por todo o processo.
Principais aplicações e vantagens
A criptografia RSA é considerada uma das mais eficientes atualmente, podendo ser utilizada diretamente na internet. Em consequência disso, este algoritmo pode estar presente em e-mails, e-commerces e sistemas de transferência gerenciada para a criptografia de informações.
Ela também pode ser utilizada na assinatura digital, o que garante que o documento seja verdadeiro ou uma cópia legítima da original. Além disso, a criptografia RSA proporciona vantagens em relação a outras criptografias.
Autenticidade
A criptografia RSA está à prova de autenticidade porque os pares de chaves se relacionam entre si, desta forma, o receptor não consegue interceptar a mensagem sem ter a chave privada correta para descriptografar.
Rapidez
Em comparação com outros disponíveis no mercado, a criptografia RSA se mostra mais rápida durante as transferências de arquivos, devido ao seu processo de combinações.
Adulteração
Transferências de arquivos que possuem a criptografia RSA têm seus dados impedidos de serem modificados em trânsito. Isso, porque qualquer interferência nos dados alteraria o uso das chaves envolvidas. Como a chave privada não conseguirá descriptografar os dados, fica notória a manipulação das informações.
Tecnologia como aliada da transferências de arquivos
A realização de um transferência de arquivos segura conta como aliada principal a tecnologia. Diversas ferramentas, atualmente, proporcionam mais agilidade, segurança e integração para que a transmissão de dados corporativos seja realizada com sucesso.
Por conta da confidencialidade de informações, a criptografia é destaque para operações de transferências de arquivos. Sistemas de transferência gerenciada estão disponíveis no mercado com a função de criptografia com diferentes algoritmos associados. O RSA é eficiente e considerado mais seguro, por isso, é ideal que a solução contenha esse tipo de criptografia.
O STCP opera com criptografia RSA e traz ainda diversas vantagens para sua empresa, como escalabilidade, transferências ilimitadas, recuperação automática de transferência interrompida, conexão sem intermediários e suporte personalizado.
Conheça mais sobre a solução de transferência de arquivos e entenda na prática como a criptografia RSA funciona.